O Dia Mundial da Saúde Mental é comemorado neste sábado, 10 de outubro. A saúde mental esteve cercada de tabus e preconceitos ao longo de décadas, mas nos últimos anos ganhou mais visibilidade e se tornou pauta obrigatória em debates sobre qualidade de vida e bem-estar.
O Dia Mundial da Saúde Mental foi instituído em 1992 pela Federação Mundial de Saúde Mental. A data visa chamar a atenção pública para a questão da saúde mental global e combater o preconceito contra o assunto, que precisa ser discutido.
Estudos apresentados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e Mistério da Saúde indicam que o Brasil tem experimentado um crescimento vertiginoso das problemáticas relativas à saúde mental/emocional, principalmente durante esta pandemia de Covid-19. Além disso, são altos os índices de violência (em domicílios, no trânsito ou em escolas), de criminalidade, de suicídios, de alcoolismo, drogadição, depressão, ansiedade, de preconceitos e de outros sintomas relativos a estilos de vida adoecidos e que colocam em risco o equilíbrio mental, comportamental, espiritual e emocional das pessoas.
Alguns fatores também explicam os distúrbios psiquiátricos, como, por exemplo, a genética, problemas bioquímicos, como hormônios ou substâncias tóxicas, e até o estilo de vida. Por isso, o tema da saúde mental, mais do que nunca, precisa estar sempre em evidência em prol da prevenção do adoecimento emocional da humanidade, e, assim, estimular a busca por estratégias políticas, sociais e culturais para que a saúde mental seja, além de prevenida, conhecida e tratada corretamente.
As doenças mentais, muitas vezes, são discriminadas, estigmatizadas e marginalizadas. A sociedade pode promover os direitos e a dignidade de pessoas com doenças mentais ao apoiar a participação na vida da comunidade; respeitar a sua autonomia para tomar decisões; garantir o seu acesso ao emprego, à educação, à habitação; incluir as pessoas que possuem transtornos mentais nos processos de tomada de decisão sobre questões que lhes dizem respeito, entre outras formas.
No Brasil, quem precisa de atendimento para transtornos mentais no Sistema Único de Saúde (SUS) pode procurar o Centro de Atenção Psicossocial (Caps) de seu município. O atendimento e tratamento são feitos de forma totalmente gratuita. Além disso, o Centro de Valorização da Vida (CVV) realiza apoio emocional, atendendo de forma voluntária e gratuita todas as pessoas que querem conversar, sob total sigilo, por telefone (188), e-mail, chat, todos os dias. Para isso, basta acessar o site: www.cvv.org.br.