Dezembro Vermelho

Dezembro Vermelho

18 de dezembro de 2020
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Estamos no Dezembro Vermelho, movimento de luta contra a Aids. O mês abriga a conscientização porque o Dia Mundial de Luta Contra a Aids é comemorado no dia 1º de dezembro. A data foi criada por meio da Assembleia Mundial de Saúde, em 1987, com apoio da Organização das Nações Unidas (ONU). No Brasil, o dia passou a ser adotado a partir de 1988, através de uma portaria assinada pelo Ministério da Saúde (MS).

O Dezembro Vermelho tem o objetivo de reforçar a compreensão e a solidariedade com as pessoas infectadas pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), além de incentivar mobilizações para prevenção da doença, levar esperança para os pacientes e diminuir a discriminação.

O laço vermelho é o símbolo da luta contra a Aids e foi escolhido devido a sua ligação ao sangue e à ideia de paixão, sendo inspirado no laço amarelo que honrava os soldados americanos na Guerra do Golfo. Foi usado publicamente, pela primeira vez, pelo ator Jeremy Irons, durante cerimônia de entrega do prêmio Tony Awards, em 1991.

A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids) é uma doença provocada pelo vírus HIV, que ataca o sistema imunológico da pessoa, provocando uma alteração no mecanismo de defesa do corpo e ocasionando o surgimento de doenças. É importante ressaltar que nem sempre uma pessoa portadora do vírus HIV está com Aids. Os médicos costumam dizer que o paciente está com a doença somente quando os sintomas aparecem.

Os soropositivos podem viver diversos anos sem desenvolver nenhum sintoma da doença, mas podem transmitir o vírus através de relações sexuais desprotegidas, contato com sangue contaminado pela transfusão, pelo compartilhamento de seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez e amamentação.

Os primeiros sintomas da Aids são muito parecidos com os de uma gripe, como febre e mal-estar. Depois aparecem os sintomas mais comuns: febre, diarreia, suores noturnos e emagrecimento. Quem chega ao estágio mais avançado da doença, por não saber que está doente ou não seguir o tratamento indicado, pode sofrer de hepatites virais, tuberculose, pneumonia, toxoplasmose e alguns tipos de câncer.

Atualmente, existem os medicamentos antirretrovirais – coquetéis antiaids que aumentam a sobrevida dos pacientes. Mesmo em tratamento, o portador da doença pode levar uma vida normal, sem abandonar sua vida afetiva e social. Lembrando que o tratamento está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) e é um direito de todos.

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