A conscientização sobre a importância da vacinação é um assunto que ainda precisa ser discutido em pleno 2021. A vacina age na defesa do organismo contra agentes infecciosos e bacterianos. Muitas doenças estão controladas ou erradicadas no Brasil graças à vacina, como a varíola, poliomielite (paralisia infantil), meningite, tétano, difteria, rubéola e coqueluche, contribuindo para a qualidade de vida da população e redução da mortalidade infantil.
A diminuição na taxa de vacinação pode causar a volta desses males ao país. Um exemplo disso é o sarampo, que era considerado erradicado no Brasil desde 2016 pela Organização Mundial da Saúde (OMS). No entanto, a doença voltou ao mapa. Isto é, o Brasil retrocedeu na saúde, e o principal motivo é a recusa à vacina.
Ser imunizado contra algumas doenças geralmente é a única forma eficaz de prevenção, sem deixar os cuidados de fora, claro. A vacina é um direito e até um dever da população, quando se trata do bem coletivo. A liberdade individual não deveria se sobrepor tão facilmente à proteção coletiva, principalmente em quadros graves e urgentes. Assim, o movimento antivacina se torna uma ameaça para a saúde dos brasileiros. Atualmente, a vacina contra a Covid-19 é a bola da vez.
Todas as vacinas aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) têm segurança e eficácia cientificamente comprovadas. As vacinas estimulam o sistema imunológico a criar anticorpos que combatem as respectivas doenças.
O Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde foi criado em 1973, e, a partir dele, o Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza anualmente milhões de doses de vacinas gratuitamente. O Brasil é um dos países com maior cobertura vacinal em todo o mundo. A vacinação mudou positivamente o perfil de sobrevida dos brasileiros. Por isso, é importante não retroceder.