A história tem o privilégio de registrar a passagem de líderes humanitários, como Gandhi e Nelson Mandela. Em prol da liberdade, justiça e democracia, o Dia Internacional de Nelson Mandela é lembrado neste sábado, 18 de julho.
A comemoração internacional foi instituída pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (AGNU), em novembro de 2009, e ‘coincide’ com o nascimento do líder Nelson Rolihlahla Mandela, mais conhecido na África do Sul como Madiba ou Tata (‘pai’) – ele faleceu aos 95 anos, em 5 de dezembro de 2013, devido a uma infecção pulmonar.
A data internacional também foi uma forma da ONU homenagear a dedicação do líder – e também advogado formado – a serviço da humanidade, pela resolução de conflitos, relação entre as raças, promoção e proteção dos direitos humanos, reconciliação, igualdade de gênero e direitos das crianças e outros grupos vulneráveis, e, ainda, pelo desenvolvimento das comunidades pobres.
Na verdade, mesmo que Nelson Mandela tenha nascido e vivido na África do Sul, tendo sido, inclusive, presidente do país, de 1994 a 1999, seus pensamentos, ensinamentos e ideais foram estendidos ao mundo todo, uma verdadeira promoção da cultura de paz através do mundo.
Madiba ganhou o Prêmio Nobel da Paz de 1993 e mais de 250 outros prêmios e condecorações. Ele nasceu numa família de nobreza tribal, em uma pequena aldeia do interior, onde provavelmente iria ocupar um cargo de chefia, porém Mandela recusou esse destino e seguiu para a capital Joanesburgo, aos 23 anos, a fim de dar início a sua atuação política, o que lhe rendeu 27 anos na prisão, mas também o reconhecimento por ter lutado e conseguido refundar seu país. A liberdade veio depois de uma grande pressão internacional e por ordem do então presidente Frederik Willem de Klerk.
Nelson Mandela é considerado o mais importante líder da África Negra, o ícone da luta pela igualdade racial – por ter liderado a transição que encerrou a política do apartheid em seu país (regime de segregação racial adotado na África do Sul, entre as décadas de 40 e 90). “Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar”, dizia ele.
“Sonho com o dia em que todos levantar-se-ão e compreenderão que foram feitos para viverem como irmãos”.
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