O Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+ (lésbica, gay, bissexual, travesti, transexual, transgênero, queer, intersexual e assexual) será comemorado no domingo, dia 28 de junho. A data, criada há 51 anos, incentiva as pessoas a não terem vergonha de sua orientação sexual e identidade de gênero e a lutarem por seus direitos como cidadãos.
O Dia Mundial do Orgulho Gay foi estabelecido em 1969, após a Rebelião de Stonewall, quando homossexuais, cansados de sofrerem agressões da polícia, enfrentaram policiais de Nova York (EUA), lutando pelo reconhecimento da igualdade. O protesto durou alguns dias, em um bar chamado Stonewall Inn e nas ruas vizinhas. O movimento ficou conhecido como um marco histórico, pois, pela primeira vez, um grande número de pessoas LGBT havia se reunido para defender seus direitos.
Desde o ano passado, a homofobia é considerada crime no Brasil, pois as práticas de homofobia e transfobia foram equiparadas ao crime de racismo. O que isso significa? Que quem ofender ou discriminar gays e transgêneros pode ir preso por crime inafiançável e imprescritível. Mas ainda falta uma lei específica para proteger as pessoas LGBTQIA+.
Segundo o relatório anual do Grupo Gay da Bahia (GGB), em 2019, 329 LGBT+ tiveram morte violenta no Brasil. “A cada 26 horas um LGBT brasileiro morre de forma violenta, o que faz do nosso país o campeão mundial de crimes contra as minorias sexuais”, afirma a pesquisa, realizada anualmente no país há 40 anos.
A sexualidade alheia não deveria ter tanta importância para terceiros. Respeitar é o mínimo que se pode fazer, e deve ser feito.
Em 2019, a Organização Mundial da Saúde (OMS) retirou a transexualidade da lista de doenças mentais. Já a homossexualidade foi retirada da Classificação Internacional de Doenças há 30 anos, em 17 de maio de 1990.