Fotos: Osmar Paulino
Por estar exclusivamente dedicado ao enfrentamento da pandemia, o local recebe o nome de Hospital de Campanha. O prédio conta com 35 leitos especiais para o cuidado de pacientes com o novo coronavírus, sendo nove com respiradores. No entanto, no momento, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) de Minas Gerais autorizou somente o funcionamento da ala pediátrica, pois, segundo Patrícia Carneiro, por agora, essa é a necessidade relacionada à Covid-19 no Sul de Minas. “Então, é isso que a gente vai trabalhar nesse momento, porque hoje não existe falta de leito adulto em Extrema e região, mas essa situação também pode mudar a qualquer hora”, ponderou.
No início da pandemia, a Prefeitura de Extrema adquiriu nove respiradores mecânicos, que fornecem o oxigênio para o paciente; nove bombas de infusão, que transportam a medicação controlada; e dez monitores cardíacos, onde são monitorados os sinais vitais. São equipamentos sofisticados e de última geração que podem fazer toda a diferença no atendimento a pacientes graves.
Vale ressaltar que todos os quartos e equipamentos já estão preparados para realizar os atendimentos aos pacientes infectados. Entretanto, segundo a determinação da SES, há uma sequência que deve ser obedecida: quando o Hospital Maternidade São Lucas, de Extrema, atingir a capacidade total de atendimento, os pacientes serão recebidos no Hospital das Clínicas Samuel Libânio, em Pouso Alegre. Em seguida, pelo Hospital Antônio Moreira da Costa, em Santa Rita do Sapucaí. Somente quando esses hospitais de referência estiverem com as vagas totalmente preenchidas, se inicia o uso para todos os públicos no Hospital Municipal de Extrema, que está incluso no plano de contingência da macrorregião do Sul de Minas.
Importante lembrar que desde o início da pandemia, nenhum paciente do SUS em Extrema precisou ser transferido para outra cidade.
Entre outras áreas, o Hospital Municipal possui quartos para internação de adultos, pediátricos e maternidade, centros cirúrgicos, banco de sangue e lavanderia, com máquinas que esterilizam as roupas de cama e de uso de pacientes e equipes. De acordo com a secretária de Saúde, foram investidos aproximadamente R$ 10 milhões na obra, maquinários e equipamentos. “A equipe inteira está emocionada com esse início de funcionamento de um hospital municipal que vai fazer muita diferença para a população. Então, zelem e cuidem desse patrimônio público que é de todos nós”, disse Patrícia Carneiro.
receba a
Edição digitaldireto no seu
whatsapp