Imagem: Gazeta da Cidade
Os dois despachos da juíza da Comarca de Extrema, Caroline Dias Lopes Bela, informam que “havendo indícios de irregularidade da empresa realizadora da pesquisa e risco de dano irreparável ao equilíbrio da disputa eleitoral, defiro o pedido liminar, determinando a abstenção de publicação da pesquisa”.
As pesquisas, segundo os registros, seriam iniciadas em Extrema na terça-feira, dia 3 de novembro, entrevistando 400 pessoas cada uma, para avaliar a disputa eleitoral para prefeito e vereadores do município. Os registros também informam o custo de R$ 6 mil que seria pago pelo próprio IOPPM em cada pesquisa.
O profissional responsável por ambas as pesquisas eleitorais, o estatístico Augusto da Silva Rocha, responde a quase 200 processos na Justiça por suspeita de fraude. Em 2018, a Revista Época fez uma reportagem mostrando as falhas nos processos de pesquisa, o quanto elas são usadas para manipular o eleitor e deu destaque aos contratos de Augusto Rocha (vide matéria https://glo.bo/3l3xBYl). Já em 30 de outubro de 2020, o jornal O Globo publicou uma matéria informando que o “recordista na supervisão de pesquisas eleitorais em 2020, o estatístico Augusto da Silva Rocha, será investigado pelo Conselho Federal de Estatísticas” – acesse a reportagem: https://glo.bo/32lxujv.
Vale ressaltar que pesquisas irregulares é crime punível com multa de R$ 53 mil a R$ 106 mil.
Acesse os despachos da Justiça Eleitoral de Extrema: Despacho MG-037242020 | Despacho MG-041052020.
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