Fotos: Osmar Paulino e Ascom/Pref. Extrema
Gazeta: Com a primeira morte confirmada por coronavírus na cidade, muda alguma coisa nas ações de enfrentamento à doença?
Prefeito: As medidas de enfrentamento foram discutidas logo quando decretamos o estado de emergência, seguindo as orientações da Secretaria de Saúde do Estado e os protocolos do Ministério da Saúde. Iniciamos ações em todas as secretarias focadas no enfrentamento. Apesar de sabermos que a doença vai causar vítimas fatais na cidade, é um choque quando acontece. No mundo todo, o coronavírus está causando mortes e Extrema não passará ilesa. São importantes o compromisso de toda sociedade e o entendimento da gravidade do vírus. Entre as ações que estão sendo desenvolvidas estão a higienização das ruas, a barreira sanitária, a compra de equipamentos e insumos para a montagem dos leitos de campanha, qualificação e atualização dos profissionais da equipe de Saúde, por exemplo.
Gazeta: A prefeitura, como acabou de explicar, já vem tomando diversas medidas para conter a proliferação do novo coronavírus. E como a população pode ajudar ainda mais nessa batalha?
Prefeito: Já se sabe que uma pessoa infectada pode contaminar outras 18 pessoas. É uma doença que usa o convívio social para se espalhar. Precisamos entender isto e mudar os nossos hábitos. Lavar as mãos com água e sabão ou usar o álcool gel, manter os ambientes limpos e arejados, tomar distância das pessoas em filas e aglomerações e, principalmente, sair de casa apenas quando necessário. São medidas simples, mas que podem salvar vidas.
Gazeta: As pessoas afirmam que o afrouxamento do isolamento social, que tem ocorrido em todo o Brasil, pode causar mais casos da Covid-19, mesmo com as medidas de segurança. Já outras precisam trabalhar e torcem para que esse afrouxamento fique ainda mais leve. Como você enxerga esse cenário?
Prefeito: Este é um equilíbrio muito difícil de alcançar. Quando uma manicure não trabalha, ela não consegue pagar o seu aluguel. Quando um comerciante não trabalha, ele não consegue pagar os seus funcionários. De outro lado, temos as filas e aglomerações nos bancos e lotéricas. Tudo é uma questão de sobrevivência. Por isto, todos os dias monitoramos a situação em Extrema, e, com base nos dados, discutimos as medidas. Já editamos mais de 10 decretos com regras de funcionamento e ainda teremos mais. Porque a situação vai evoluindo a cada dia.
receba a
Edição digitaldireto no seu
whatsapp