Fotos: Divulgação
Muito se fala sobre o gado wagyu, raça desenvolvida no Japão que ganhou fama no mundo inteiro pelo altíssimo grau de marmoreio – e pelos preços estratosféricos.
A raça foi trazida em 1992 pela Fazenda Yakult, em Bragança Paulista (SP), e se adaptou bem ao local – a Associação Brasileira dos Criadores da Raça Wagyu tem 35 membros.
No Brasil vários criadores vêm se interessando pela raça justamente pelo retorno do investimento. “Nossa meta é sempre oferecer para os criadores alternativas que possam trazer o melhor retorno na propriedade. E como o wagyu ainda é uma raça pouco difundida, fomos conhecer o manejo lá na fazenda”, explicou o veterinário André Felipe.
Ao contrário do que se imagina, trata-se de um animal bem rústico, usado tradicionalmente para tração no plantio de arroz, que aguenta temperaturas extremas. Outra confusão comum refere-se ao nome. Só recebe o nome de Kobe Beef o wagyu produzido na cidade japonesa de Kobe – trata-se de uma indicação de origem, que não pode ser usada para classificar carnes de outra procedência.
Participaram também da visita técnica os veterinários Antonio Luis de Freitas e Valquíria Bull, responsáveis pelo Serviço de Inspeção Municipal (SIM) que assessora os agricultores e criadores de Extrema a obter a certificação para a comercialização dos produtos com segurança para os consumidores.
Prefeitura de Extrema intensifica o programa de inseminação
O Departamento de Agropecuária da Prefeitura de Extrema está sempre desenvolvendo projetos para melhorar a renda dos produtores e ofertar melhores produtos para os consumidores na cidade.
O programa começou em 2019, foi ganhando força e, em 2021, deve aplicar 1 mil doses de sêmen fertilizando animais gratuitamente.
“Se queremos ter cada vez mais uma carne, queijo ou derivados de melhor qualidade, precisamos voltar lá no campo, cuidando da pastagem e melhorando a genética do rebanho. Mas são investimentos que os pequenos criadores não conseguem ter acesso, então, a Prefeitura de Extrema oferece sem custos para eles”, comentou o prefeito de Extrema, João Batista da Silva.
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